segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Capítulo 22 -Não separeis o que Deus juntou (plano de aula para crianças,com cartilha e atividades)

Mais uma cartilha. Dessa vez compartilho que trabalhei no capítulo 22-Não separeis o que Deus juntou.

Nesse capítulo quis trabalhar com as crianças que existem diversos tipos de relacionamentos, e que se eles forem realmente sinceros e com amor, para crescimento espiritual ele será forte. Mas que se o relacionamento for feito na base do interesse material, ele não durará muito. Atualmente os casamentos não são como os de antigamente. As pessoas se casam hoje, no impulso e daqui há 3 meses se separam (ex: Fábio Jr, Gretchen...). Essas pessoas não levam o casamento a sério, como uma oportunidade de reparação. É importante explicar para as crianças que o casamento é uma escola onde o casal aprende um com o outro porque namorar com uma pessoa é bom, mas quando você passa a viver com ela todos os dias, a coisa muda de figura. É na convivência que vemos os defeitos (deixar toalha molhada na cama, não dar descarga, mulheres perfeccionistas etc)

No casamento os casais tem que conviver um com o outro, tem que ter muita paciência porque conviver todos os dias não é fácil! Temos que entender que se o casal está junto é para aprenderem algo um com o outro e assim, evoluírem juntos! Só que quando o casamento é por interesse, sem amor, não é sempre que ele vai pra frente!

Quando Jesus nos diz que o homem e a mulher serão uma só carne, ele está dizendo, que os dois corpos serão um só espírito, ou seja, o que falta em um é complementado em outro. Através do casamento resgatamos a união com o nosso próprio espírito pois expressamos materialmente na “unidade do casal” a completude que já existe em nossa essência espiritual. Assim, quando aceitamos e perdoamos o nosso parceiro, estamos aceitando e perdoando a uma parte de nós mesmos. Quando nos apaixonamos por alguém estamos admirando  qualidades que já existem essencialmente em nós e que, por não estarem completamente desenvolvidas, a gente passa a admirar que o outro tenha essa qualidade. O “grande amor da nossa vida” não está, portanto, do lado de fora mas em nós mesmos.

O relacionamento (casamento) entre pessoas do mesmo sexo
Questionamento inicial sobre o tema:
Você considera uniões entre pessoas do mesmo sexo algo que não é de Deus? Ou algo errado? Explique a sua resposta:

Segundo a doutrina espírita, o nosso espírito não tem sexo, tem seu lado masculino e feminino, por isso que, um mesmo espírito que reencarna homem numa existência pode vir a ser mulher na outra.
Assim, o homem, necessitando de uma companheira do sexo oposto para complementar-se no mundo físico, mas a gente vê que em função do nosso espírito não ter sexo, podem existir uniões entre pessoas do mesmo sexo. 
Esse tipo de união não é considerada errada, pois amar não é errado, independente do sexo das pessoas que se amam. Mas existem países que não pensam assim, e ainda não aceitam o casamento gay. Mas não é errado, já que espíritos se unem para aprenderem uns com os outros, independente do sexo que eles têm. 

O divórcio
O divórcio é falado nesse capítulo como uma lei para separar legalmente o que já estava separado há muito tempo ou seja, aqueles uniões feitas por interesses financeiros, golpe da barriga, casamentos feitos com o objetivo de ficar com a herança do noivo ou o noivo que se casa porque a noiva é rica e famosa, onde não tem nadinha de amor, só interesse.
Como entendermos aqueles casamentos que começam com muito amor de depois viram um campo de guerra? Nesses casos, você acha que o divórcio seria a melhor solução?

Você acredita que os opostos se atraem?
Quanto mais difícil é para nós o nosso parceiro, maiores as nossas oportunidades de crescimento através da aceitação e do perdão, pois estaremos curando um maior número de nossas próprias negatividades num intervalo menor de tempo. Aquilo que chamamos de “casamento de resgate” ou “casamento cármico”, nada mais é que um curso intensivo de crescimento rumo à felicidade e completude que a todos nos aguarda.

Pessoas, por exemplo, muito “boazinhas” que são amorosas mas têm dificuldades de serem firmes e enérgicas quando necessário, atraem pessoas agressivas que são firmes mas não conseguem ainda expressar totalmente seu amor. Um expressa a sombra do outro. Todo agressivo é uma pessoa amorosa por dentro (mas que não tem coragem para expressar sua afetividade) e toda pessoas externamente “boazinha” é firme internamente. A reeducação através do casamento consiste justamente de, cada uma delas atingir um ponto de equilíbrio dinâmico entre o amor e o poder, entre a firmeza e a doçura. Essa é a mágica do casamento: homens e mulheres, agressivos e doces, dependentes e independentes, racionais e emocionais, responsáveis e aventureiros, se atraem mutuamente para aprenderem com as diferenças. Sem o percebermos o companheiro que escolhemos para o casamento nos complementa e nos reeduca não só com suas virtudes mas principalmente com aquilo que consideramos “defeitos” e que, nada mais são do que nossa sombra, do que um aspecto de nossa alma que negamos. O outro é o espelho da nossa alma, a expressão personificada de nossa própria sombra e vice-versa. 

Cartilha 

Dinâmica para fixação 1:
Eu montei uma trilha com meus alunos. A foto da trilha que montei fala de relacionamentos e como eles acham que os casais devem agir.
Aqui está a foto da trilha:


Para ajudar, aqui estão as imagens que usei para montar minha trilha. Porém você pode montar a sua ao seu jeito, com imagens de jornais e revistas



Sugestão de atividade 2:
Para fixar o que foi trabalhado no capítulo, levei noivinhos de papel para que as crianças recortassem e depois de pronto, poderiam levar para casa. 

Eu preferi cortar o coração em papel cartão, que é mais duro não cortei necessariamente o coração que vem no molde. Não recomendo que os noivinhos sejam impressos em papel sulfite, mas sim um papem mais grosso como o Credex, por exemplo. Comprei em papelaria papel de gramatura 180. Custa entre R$5.00 e R$9.00 o pacote com 50.

Esse foi o resultado da dobradura de noivinhos:





Espero que curtam a aula. Eu gostei muito.

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