Nesse capítulo quis trabalhar com as crianças que existem diversos tipos de relacionamentos, e que se eles forem realmente sinceros e com amor, para crescimento espiritual ele será forte. Mas que se o relacionamento for feito na base do interesse material, ele não durará muito. Atualmente os casamentos não são como os de antigamente. As pessoas se casam hoje, no impulso e daqui há 3 meses se separam (ex: Fábio Jr, Gretchen...). Essas pessoas não levam o casamento a sério, como uma oportunidade de reparação. É importante explicar para as crianças que o casamento é uma escola onde o casal aprende um com o outro porque namorar com uma pessoa é bom, mas quando você passa a viver com ela todos os dias, a coisa muda de figura. É na convivência que vemos os defeitos (deixar toalha molhada na cama, não dar descarga, mulheres perfeccionistas etc)
No casamento os casais tem que
conviver um com o outro, tem que ter muita paciência porque conviver todos os
dias não é fácil! Temos que entender que se o casal está junto é para
aprenderem algo um com o outro e assim, evoluírem juntos! Só que quando o
casamento é por interesse, sem amor, não é sempre que ele vai pra frente!
Quando Jesus nos diz que o homem e a mulher serão uma só carne, ele está
dizendo, que os dois corpos serão um só espírito, ou seja, o que falta em um é
complementado em outro. Através
do casamento resgatamos a união com o nosso próprio espírito pois expressamos
materialmente na “unidade do casal” a completude que já existe em nossa
essência espiritual. Assim, quando
aceitamos e perdoamos o nosso parceiro, estamos aceitando e perdoando a uma
parte de nós mesmos. Quando nos apaixonamos por alguém estamos admirando qualidades que já existem essencialmente em
nós e que, por não estarem completamente desenvolvidas, a gente passa a admirar
que o outro tenha essa qualidade. O “grande amor da
nossa vida” não está, portanto, do lado de fora mas em nós mesmos.
O relacionamento (casamento) entre pessoas do mesmo sexo
Questionamento inicial sobre o tema:
Você considera uniões entre pessoas do mesmo sexo algo que não é de
Deus? Ou algo errado? Explique a sua resposta:
Segundo a doutrina espírita, o nosso espírito não tem
sexo, tem seu lado masculino e feminino, por isso que, um mesmo espírito que
reencarna homem numa existência pode vir a ser mulher na outra.
Assim, o homem, necessitando de uma companheira do sexo oposto
para complementar-se no mundo físico, mas a gente vê que em função do nosso
espírito não ter sexo, podem existir uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Esse tipo de união não é considerada
errada, pois amar não é errado, independente do sexo das pessoas que se amam. Mas existem países que não pensam assim, e ainda não aceitam o casamento gay. Mas não é
errado, já que espíritos se unem para aprenderem uns com os outros,
independente do sexo que eles têm.
O divórcio
O divórcio é falado nesse capítulo como uma lei para
separar legalmente o que já estava separado há muito tempo ou seja, aqueles
uniões feitas por interesses financeiros, golpe da barriga, casamentos feitos
com o objetivo de ficar com a herança do noivo ou o noivo que se casa porque a
noiva é rica e famosa, onde não tem nadinha de amor, só interesse.
Como entendermos aqueles casamentos que começam com
muito amor de depois viram um campo de guerra? Nesses casos, você acha que o
divórcio seria a melhor solução?
Você acredita que
os opostos se atraem?
Quanto mais
difícil é para nós o nosso parceiro, maiores as nossas oportunidades de
crescimento através da aceitação e do perdão, pois estaremos curando um maior
número de nossas próprias negatividades num intervalo menor de tempo. Aquilo que chamamos de “casamento de
resgate” ou “casamento cármico”, nada mais é que um curso intensivo
de crescimento rumo à felicidade e completude que a todos nos aguarda.
Pessoas,
por exemplo, muito “boazinhas” que são amorosas mas têm dificuldades de serem
firmes e enérgicas quando necessário, atraem pessoas agressivas que são firmes
mas não conseguem ainda expressar totalmente seu amor. Um expressa a sombra do
outro. Todo agressivo é uma pessoa amorosa por dentro (mas que não tem coragem
para expressar sua afetividade) e toda pessoas externamente “boazinha” é firme
internamente. A reeducação
através do casamento consiste justamente de, cada uma delas atingir um ponto de
equilíbrio dinâmico entre o amor e o poder, entre a firmeza e a doçura. Essa é
a mágica do casamento: homens e mulheres, agressivos e doces, dependentes e
independentes, racionais e emocionais, responsáveis e aventureiros, se atraem
mutuamente para aprenderem com as diferenças. Sem o percebermos o companheiro que escolhemos para o casamento
nos complementa e nos reeduca não só com suas virtudes mas principalmente com
aquilo que consideramos “defeitos” e que, nada mais são do que nossa sombra, do
que um aspecto de nossa alma que negamos. O outro é o espelho da nossa alma, a
expressão personificada de nossa própria sombra e vice-versa.
Cartilha
Dinâmica para fixação 1:
Eu montei uma trilha com meus alunos. A foto da trilha que montei fala de relacionamentos e como eles acham que os casais devem agir.
Aqui está a foto da trilha:
Para ajudar, aqui estão as imagens que usei para montar minha trilha. Porém você pode montar a sua ao seu jeito, com imagens de jornais e revistas
Sugestão de atividade 2:
Para fixar o que foi trabalhado no capítulo, levei noivinhos de papel para que as crianças recortassem e depois de pronto, poderiam levar para casa.
Eu preferi cortar o coração em papel cartão, que é mais duro não cortei necessariamente o coração que vem no molde. Não recomendo que os noivinhos sejam impressos em papel sulfite, mas sim um papem mais grosso como o Credex, por exemplo. Comprei em papelaria papel de gramatura 180. Custa entre R$5.00 e R$9.00 o pacote com 50.
Esse foi o resultado da dobradura de noivinhos:
Espero que curtam a aula. Eu gostei muito.
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